Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 16 de 16
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(9): 421-427, set. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-758095

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais.MÉTODOS: Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. As variáveis maternas investigadas foram: idade, estado civil, escolaridade, momento e forma de contágio da infeccção pelo HIV, contagem de linfócitos TCD4+, carga viral plasmática do HIV próxima ao parto e uso de terapia antirretroviral durante a gestação. As variáveis neonatais investigadas foram ocorrência de: transmissão vertical, prematuridade, baixo peso ao nascimento, complicações fetais, aborto e óbito fetal. Foram utilizadas razões de chance com intervalo de confiança de 95% para quantificar a associação entre as variáveis maternas e neonatais e a presença de Torchs.RESULTADOS: Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. As variáveis associadas à presença de Torchs na análise univariada foram: uso de terapia antirretroviral, transmissão vertical do HIV, baixo peso ao nascimento e complicações fetais.CONCLUSÃO: A prevalência das Torchs mostrou-se elevada para algumas infecções. Conclui-se que é importante manter o rastreamento de Torchs na gravidez, especialmente nas gestantes HIV positivas, para que se possa estabelecer diagnóstico e tratamento, e/ou medidas preventivas para evitar a transmissão materno-fetal.


PURPOSE: To evaluate the prevalence of toxoplasmosis, rubella, cytomegalovirus, hepatitis B&C and syphilis (Torchs) in a cohort pregnant women and to identify the sociodemographic, clinical and laboratory factors.METHODS: A total of 1,573 HIV-infected pregnant women from a Brazilian metropolitan region were studied between 1998 and 2013. The results of serological tests were available for 704 (44.8%) pregnant women. Pregnant women were considered to be Torchs positive (Gtp) when they had positive results for at least one of these infections, and to be Torchs negative (Gtn) when they had negative results for all of them. Maternal covariables were: age, marital status, educational level, time and mode of infection, CD4 lymphocyte count, viral load at delivery, and use of antiretroviral therapy (ARV). Neonatal covariables were: HIV infection, prematurity, low birth weight, neonatal complications, abortion and neonatal death. Odds ratios with 95% confidence interval were used to quantify the association between maternal and neonatal variables and the presence of Torchs.RESULTS: Among 704 pregnant women, 70 (9.9%; 95%CI 7.8-12.4) had positive serological tests for any Torchs factor. The individual prevalence rates were: 1.5% (10/685) for toxoplasmosis; 1.3% (8/618) for rubella; 1.3% (8/597) for cytomegalovirus; 0.9% (6/653) for hepatitis B and 3.7% (20/545) for hepatitis C; and 3.8% (25/664) for syphilis. The HIV Vertical HIV transmission was 4.6% among Gtp pregnant women and 1.2% among Gtn women. Antiretroviral therapy (ARV), vertical transmission, low birth weight and neonatal complications were significantly associated with Torchs positivity in univariate analysis.CONCLUSIONS: The Torchs prevalence found in the study was high for some infections. These findings emphasize the need to promote serological Torchs screening for all pregnant women, especially HIV-infected women, so that an early diagnosis can be made and treatment interventions can be implemented to prevent vertical HIV transmission.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Fetal Diseases/epidemiology , HIV Seropositivity , Infections/congenital , Infections/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Complications, Infectious , Brazil/epidemiology , Fetal Diseases/microbiology , Fetal Diseases/parasitology , Infant, Low Birth Weight , Prevalence , Urban Health
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(12): 555-561, 12/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-729881

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar se o uso de drogas ilícitas aumenta a transmissão vertical do HIV, identificar os fatores de risco envolvidos na saúde materno-infantil e a prevalência do uso de drogas entre essas gestantes. MÉTODOS: Entre 845 gestantes da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, atendidas no serviço entre outubro de 1997 e fevereiro de 2012, 64 (7,6%) afirmaram usar drogas ilícitas. Os casos são as gestantes HIV positivas usuárias de drogas ilícitas (n=64) e os controles as não usuárias (n=192). Para cada caso foram selecionados três controles. Consideraram-se as diferentes exposições/condições no grupo controle como: tabagismo; etilismo; uso de tabaco e álcool; idade materna; escolaridade; etnia; e estado civil. Foram investigadas também intercorrências no pré-natal, parto e puerpério, taxa de transmissão vertical e resultados neonatais. RESULTADOS: As variáveis com significância estatística na análise univariada foram: idade materna; uso de tabaco; número de consultas de pré-natal; tipo de terapia antirretroviral; forma de contágio e carga viral na época do parto. A regressão logística mostrou como significantes: idade materna (menores de 25 anos), uso de tabaco e o número de consultas de pré-natal (menos de 6). A transmissão vertical entre usuárias foi de 4,8% (IC95% 1,7–13,3) e, no grupo controle, 2,1% (IC95% 0,8–5,2), sem diferença significante. As complicações neonatais foram mais frequentes entre os recém-nascidos das gestantes usuárias, também sem diferença significante. CONCLUSÃO: O uso de drogas ilícitas na gravidez entre mulheres infectadas pelo HIV é frequente. Assim, a abordagem sobre o uso dessas drogas deve fazer parte da rotina pré-natal. Essas ...


PURPOSE: To determine if illicit drug use increases the vertical transmission of HIV, to identify the risk factors involved in mother and child health and the prevalence of illicit drug use among these pregnant women. METHODS: Sixty-four (7.6%) of 845 pregnant women from the metropolitan region of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, attended in the service between October 1997 and February 2012 reported the use of illicit drugs. Cases were HIV-positive drug users (n=64) and controls were women who did not use drugs (n=192). Three controls were selected for each case. Several conditions of exposure were considered in the control group such as tobacco use, alcohol use, alcohol and tobacco use, maternal age, educational level, ethnicity, and marital status. Problems during the prenatal period, delivery and postpartum, vertical HIV transmission and neonatal outcomes were also investigated. RESULTS: Univariate analysis showed as significant variables: maternal age, tobacco use, number of prenatal care visits, antiretroviral therapy, mode of infection, and viral load at delivery. Logistic regression revealed as significant variables: maternal age (less than 25 years); tobacco use, and number of prenatal care visits (less than 6). The vertical transmission of HIV was 4,8% (95%CI 1.7–13.3) among drug users and 2,1% (95%CI 0.8–5.2) in the control group, with no statistically significant difference between groups. Neonatal complications were more frequent among drug users, but also with no statistically significant difference between groups. CONCLUSION: The use of illicit drug is frequent during pregnancy among HIV-infected women. The approach to illicit drug use should be routine during prenatal care visits. These women are more discriminated against and tend to deny their habits or do not seek prenatal care. There was no difference in vertical virus transmission between groups, probably indicating adherence to antiretroviral ...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/statistics & numerical data , Pregnancy Complications, Infectious , Illicit Drugs/adverse effects , Substance-Related Disorders/complications , Case-Control Studies , Prevalence , Risk Factors , Substance-Related Disorders/epidemiology
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(2)jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-725973

ABSTRACT

O bloqueio da transmissão vertical foi uma das maiores vitórias contra a infecção pelo HIV. Houve redução das taxas de infecção a níveis inferiores a 2% com a aplicação de estratégias como reconhecimento da infecção materna (testagem sorológica anti-HIV ou teste rápido) durante o pré-natal ou no momento do parto, uso de antirretrovirais, via de parto eletiva de acordo com a carga viral e substituição do aleitamento materno pelo uso de fórmula láctea infantil. No Brasil, recomenda-se a utilização de esquema antirretroviral composto de três drogas antirretrovirais de duas classes diferentes a partir da 14a semana de gestação (após o primeiro trimestre) para todas as gestantes infectadas pelo HIV, independentemente dos parâmetros imunológicos ou virológicos, uso de zidovudina por via venosa no momento do parto e de zidovudina para todas as crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV, duranteas primeiras quatro semanas de vida. Em situações especiais tem-se sugerido a adição de outros antirretrovirais, como a lamivudina e a nevirapina. Os benefícios do uso materno de drogas antirretrovirais para a prevenção da trasnmissão do HIV para seus filhos são unânimes. A segurança desses regimes em curto prazo já foi demonstrada, mas tem sido descrita associação do uso materno de drogas antirretrovirais e anomalias congênitas, prematuridade, toxicidade mitocondrial, anemia, neutropenia e aumento de enzimas hepáticas. Efeitos graves raramente ocorrem. Ainda é necessário acompanhamento em longo prazo de todasas crianças expostas aos antirretrovirais para responder muitas dúvidas existentes.


Blocking mother-to-child transmission was one of the greatest victories against HIV infection. A reduction in infection rates down to below 2% was achieved by applying strategies such as the recognition of maternal infection (HIV serological testing or rapid test) during the prenatal periodor at delivery, use of antiretrovirals, elective route of delivery according to the patient?s viral load, and replacement of breastfeeding by formula. In Brazil, the recommended regimen includes the use of an anti-retroviral scheme composed of three anti-retroviral drugs from two different classes, from the 14th week of pregnancy (after the first trimester), in all pregnant women infected with HIV regardless of their virological or immunological parameters, use of intravenous zidovudine at the time of delivery, and of zidovudine in all children born to HIV infected mothers during the first four weeks of life. In special situations, adding other antiretrovirals, such as lamivudine and nevirapine, has been suggested. The benefits of maternal use of anti-retroviral drugs to prevent HIV transmission to children are unanimous. The safety of these short-term schemes has already been demonstrated, however, the association between maternal use of antiretrovirals drugs and congenital anomalies, prematurity, mitochondrial toxicity, anemia, neutropenia, and increased liver enzymes have been described. Serious effects rarely occur. Long-term follow-up of all children exposed to antiretroviral drugs is still necessary to answer many existing questions.

4.
J. bras. pneumol ; 40(2): 188-192, Mar-Apr/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-709764

ABSTRACT

We report a rare case in a female infant (age, 3.5 months) with primary immunodeficiency (IFN-γ/IL-12 pathway defect) who presented with suppurative lymphadenitis after Mycobacterium bovis BCG vaccination. The strain of M. bovis BCG identified was found to be resistant to isoniazid and rifampin. The patient was treated with a special pharmacological regimen involving isoniazid (in a limited, strategic manner), ethambutol, streptomycin, and IFN-γ, after which there was complete resolution of the lesions.


Relatamos um caso raro em uma lactente com três meses e meio de idade, portadora de imunodeficiência primária (defeito no eixo IFN-γ/IL-12), que apresentou linfadenite supurativa após a vacinação por Mycobacterium bovis BCG, cepa essa resistente a isoniazida e rifampicina. Após o tratamento com um esquema medicamentoso especial com isoniazida (de forma estratégica e limitada), etambutol, estreptomicina e IFN-γ, houve a cura completa das lesões.


Subject(s)
Female , Humans , Infant , BCG Vaccine/adverse effects , Lymphadenitis/microbiology , Mycobacterium bovis/drug effects , Antitubercular Agents/pharmacology , Drug Resistance, Bacterial , Immunologic Deficiency Syndromes/immunology , Interferon-gamma/metabolism , /metabolism , Isoniazid/pharmacology , Rifampin/pharmacology
5.
Cad. saúde pública ; 29(5): 1008-1018, Mai. 2013. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-676035

ABSTRACT

The aim of this study was to investigate gaps between knowledge on HIV/AIDS and sexual behavior among teenagers. The study used a cross-sectional design with a representative random sample of 1,158 teenagers (14 to 19 years of age) enrolled in nine public secondary schools and who answered validated questionnaires. Data analysis included descriptive statistics and tests of hypotheses (chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis, Kendall, and Fisher's exact test). The vast majority of the teenagers (98.7%) expressed doubt on at least one question. Condom use during first sexual intercourse was significantly associated with condom use in sexual relations in the previous six months. There was no statistical association between knowledge on HIV/AIDS and frequency of condom use or number of sexual partners. Health actions are needed that link schools to health services, in addition to not only elaborating appropriate information but also valorizing teenagers' individuality in the development of proposals.


O objetivo foi investigar as lacunas entre o conhecimento sobre o HIV/AIDS e o comportamento sexual em adolescentes do ensino médio. Delineamento transversal com amostra representativa e aleatória de 1.158 adolescentes entre 14 a 19 anos, matriculados em nove escolas públicas que responderam a questionários validados. A análise dos dados envolveu estatística descritiva e testes de hipóteses (qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, Kendal e teste exato de Fisher). A maioria dos adolescentes (98,7%) apresentou dúvida em alguma questão proposta. O uso do preservativo na primeira relação sexual influenciou o uso nas relações dos últimos seis meses. Não houve associação estatística entre o conhecimento sobre HIV/AIDS com a frequência do uso de preservativo e a multiplicidade de parceiros sexuais. É necessário a implementação de ações em saúde que articulem a escola aos serviços de saúde e que além de trabalhar a informação, valorizem a individualidade dos adolescentes na construção das propostas.


El objetivo fue investigar las lagunas entre el conocimiento sobre el VIH/SIDA y el comportamiento sexual en adolescentes de enseñanza media. Delineación transversal con muestra representativa y aleatoria de 1.158 adolescentes entre 14 a 19 años, matriculados en nueve escuelas públicas que respondieron a cuestionarios validados. El análisis de los datos implicó estadística descriptiva y tests de hipótesis (chi-cuadrado, Mann-Whitney y Kruskal-Wallis, Kendal y test exacto de Fisher). La mayoría de los adolescentes (98,7%) presentó dudas en alguna cuestión propuesta. El uso del preservativo en la primera relación sexual influenció el uso en las relaciones de los últimos seis meses. No hubo asociación estadística entre el conocimiento sobre VIH/SIDA con la frecuencia del uso de preservativo y la multiplicidad de compañeros sexuales. Es necesaria la implementación de acciones en salud que articulen la escuela a los servicios de salud y que además de trabajar con la información, valoren la individualidad de los adolescentes en la construcción de las propuestas.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Sexual Behavior , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Brazil , Cross-Sectional Studies , Condoms , Risk Reduction Behavior , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
6.
Rev. saúde pública ; 45(4): 652-660, ago. 2011. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-593390

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the growth parameters in infants who were born to HIV-1-infected mothers. METHODS: The study was a longitudinal evaluation of the z-scores for the weight-for-age (WAZ), weight-for-length (WLZ) and length-for-age (LAZ) data collected from a cohort. A total of 97 non-infected and 33 HIV-infected infants born to HIV-1-infected mothers in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, between 1995 and 2003 was studied. The average follow-up period for the infected and non-infected children was 15.8 months (variation: 6.8 to 18.0 months) and 14.3 months (variation: 6.3 to 18.6 months), respectively. A mixed-effects linear regression model was used and was fitted using a restricted maximum likelihood. RESULTS: There was an observed decrease over time in the WAZ, LAZ and WLZ among the infected infants. At six months of age, the mean differences in the WAZ, LAZ and WLZ between the HIV-infected and non-infected infants were 1.02, 0.59, and 0.63 standard deviations, respectively. At 12 months, the mean differences in the WAZ, LAZ and WLZ between the HIV-infected and non-infected infants were 1.15, 1.01, and 0.87 standard deviations, respectively. CONCLUSIONS: The precocious and increasing deterioration of the HIV-infected infants' anthropometric indicators demonstrates the importance of the early identification of HIV-infected infants who are at nutritional risk and the importance of the continuous assessment of nutritional interventions for these infants.


OBJETIVO: Avaliar os parâmetros de crescimento em lactentes nascidos de mães infectadas com o HIV-1. MÉTODOS: Avaliação longitudinal dos z-escores peso-idade (PI), estatura-idade (EI), peso-estatura (PE) foi realizada em uma coorte. Foram estudados 97 lactentes não-infectados e 33 lactentes infectados nascidos de mães infectadas com o HIV-1 em Belo Horizonte, MG, de 1995 a 2003. O tempo mediano de seguimento para os lactentes infectados e não-infectados foi de 15,8 meses (variação: 6,8 a 18,0 meses) e 14,3 meses (variação: 6,3 a 18,6 meses), respectivamente. Utilizou-se o modelo de regressão linear de efeitos mistos ajustado por máxima verossimilhança restrita para construir as curvas de crescimento. RESULTADOS: Os z-escores PI, EI e PE dos lactentes infectados com o HIV-1 apresentaram decréscimo. Aos seis meses, a diferença média nos z-escores PI, EI e PE entre lactentes infectados e não-infectados com o HIV era, respectivamente, 1,02, 0,59 e 0,63 desvios-padrão. Aos 12 meses, a diferença média nos z-escores PI, EI e PE entre lactentes infectados e não-infectados era, respectivamente, 1,15, 1,01 e 0,87 desvios-padrão. CONCLUSÕES: O comprometimento precoce e crescente dos indicadores antropométricos de crianças infectadas com o HIV-1 mostra a importância de identificar precocemente crianças infectadas com o HIV que estão em risco nutricional e a necessidade de se avaliarem continuamente as intervenções nutricionais adotadas.


OBJETIVO: Evaluar los parámetros de crecimiento en lactantes nacidos de madres infectadas con el VIH-1. MÉTODOS: Evaluación longitudinal de los z-escores peso-edad (PI), estatura-edad (EI), peso-estatura (PE) fue realizada en una cohorte. Fueran estudiados 97 lactantes no infectados y 33 lactantes infectados nacidos de madres infectadas con el VIH-1 en Belo Horizonte, Sureste de Brasil, de 1995 a 2003. El tiempo medio de seguimiento para los lactantes infectados y no infectados fue de 15,8 meses (variación: 6,8 a 18,0 meses) y 14,3 meses (variación: 6,3 a 18,6 meses), respectivamente. Se utilizó el modelo de regresión linear de efectos mixtos ajustado por máxima verosimilitud restringida para construir las curvas de crecimiento. RESULTADOS: Los z-escores PI, EI y PE de los lactantes infectados con el VIH-1 presentaron decrecimiento. A los seis meses, la diferencia promedio en los z-escores PI, EI y PE entre lactantes infectados y no infectados con el VIH era, respectivamente, 1,02, 0,59 y 0,63 desviaciones-estándares. A los 12 meses, la diferencia promedio en los z-escores PI, EI y PE entre lactantes infectados y no infectados era, respectivamente, 1,15, 1,01 y 0,87 desviaciones-estándares. CONCLUSIONES: El comprometimiento precoz y creciente de los indicadores antropométricos de niños infectados con el VIH-1 muestra la importancia de identificar precozmente niños infectados con el VIH que están en riesgo nutricional y la necesidad de evaluarse continuamente las intervenciones nutricionales adoptadas.


Subject(s)
Female , Humans , Infant , Male , Pregnancy , Anthropometry , HIV Infections , Infant, Newborn/growth & development , Pregnancy Complications, Infectious , Age Factors , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Brazil , Cohort Studies , HIV Infections , HIV Infections , Infectious Disease Transmission, Vertical , Linear Models , Mothers , Time Factors
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(2): 131-137, mar.-abr. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586622

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar mudanças em parâmetros de crescimento e hospitalização em crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus, HIV) em uso de terapia antirretroviral combinada. MÉTODOS: As crianças foram avaliadas durante os primeiros 3 anos de terapia. A resposta clínica foi avaliada a cada 24 semanas com base em escores z de peso/idade e altura/idade. Modelos de regressão linear foram utilizados para identificar preditores de resposta clínica. Dados relevantes relativos à hospitalização dos pacientes foram obtidos retrospectivamente mediante revisão dos prontuários clínicos. RESULTADOS: Um total de 196 crianças foram avaliadas. A média do escore z aumentou de -1,62 (±1,32) no início do estudo para -1,14 (±1,12) na semana 24. A média do escore z de altura/idade aumentou de -1,88 (±1,45) para -1,66 (±1,18). Foi observada associação entre maiores escores z no início do estudo e maiores aumentos nos escores z de peso/idade ao longo do tempo. Cargas virais mais baixas e escores de altura/idade mais altos também estiveram associados com maior recuperação do crescimento. Oitenta e cinco crianças (43,3 por cento) foram hospitalizadas. A maioria das internações esteve associada a causas infecciosas, sendo apenas dois casos de infecções oportunistas. CONCLUSÃO: A terapia combinada resultou em aumentos significativos nos escores z de peso/idade e altura/idade. A menor idade, o uso de inibidores de protease e a classificação clínica em estágios avançados estiveram associados a uma maior efetividade do tratamento. Além disso, o estudo demonstrou a eficácia da terapia para a redução das taxas de hospitalização, morte e incidência de infecções oportunistas entre crianças portadoras do HIV.


OBJECTIVE: To evaluate HAART-associated changes in growth and hospitalization rates over time in a cohort of HIV-infected children. METHODS: Children starting HAART were assessed during the first 3 years of therapy. Clinical response was assessed every 24 weeks by z scores of weight-for-age and height-for-age. Linear regression models were used to detect predictors of clinical response. Pertinent information on hospitalizations was obtained retrospectively through review of medical records. RESULTS: A total of 196 children were assessed. Mean weight z score increased from -1.62 (±1.32) at baseline to -1.14 (±1.12) by week 24. Mean height z score increased from -1.88 (±1.45) at baseline to -1.66 (±1.18). Better z scores at baseline were associated with greater increases in weight z scores over time. Lower viral load and higher height z scores at baseline were also associated with improved height catch-up. Eighty-five children (43.3 percent) were hospitalized. Most hospitalizations were prompted by infectious disease, with only two due to opportunistic infections. CONCLUSION: HAART was associated with significant increases in weight and height z scores. Younger age, the use of protease inhibitors and advanced clinical disease were associated with better outcomes. The present study demonstrated the effectiveness of HAART in significantly reducing hospitalization, death, and incidence of opportunistic infections among HIV-infected children.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Antiretroviral Therapy, Highly Active/adverse effects , Growth/drug effects , HIV Infections/drug therapy , Hospitalization/statistics & numerical data , Body Height/drug effects , Body Weight/drug effects , Linear Models , Retrospective Studies , Time Factors
8.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 105(5): 720-721, Aug. 2010.
Article in English | LILACS | ID: lil-557237

ABSTRACT

This study is aimed at evaluating the potential to detect human immunodeficiency virus (HIV) in amniotic fluid (AF) collected at delivery from 40 HIV-positive pregnant women. Thirty patients had a plasma viral load (VL) below 1,000 copies/mL at delivery. VL was positive in three AF samples. No significant association was found between the HIV-1 RNA in AF and the maternal plasma samples. There was no HIV vertical transmission detected.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Amniotic Fluid , HIV Infections , HIV-1 , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Complications, Infectious , Antiretroviral Therapy, Highly Active , HIV Infections , HIV Infections , HIV Infections/transmission , HIV-1 , Viral Load
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(1)jan.-mar. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545246

ABSTRACT

O termo artrite idiopática juvenil (AIJ) descreve um grupo clinicamente heterogêneo de artrites com mais de seis semanas de duração, de causa desconhecida e início até os 16 anos de idade. Objetivo: descrever o perfil clínico de um grupo de pacientes com diagnóstico de AIJ. Métodos: os prontuários de 72 indivíduos foram revistos com o objetivo de classificá-los conforme critérios propostos pelo ILAR. Os dados obtidos foram comparados com a literatura. Resultados: eram 37 crianças (51,4%) do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com mediana de idade de 164,5 meses; 23 (31,9%) estavam classificados como sistêmicos, 25 (34,7%) como oligoarticulares, três (4,2%) poliarticulares fator reumatoide positivo, 13 (18,1%) poliarticulares fator reumatoide negativo, três (4,2%) com artrite psoriásica, quatro (5,6%) com artrite associada à entesite e um (1,4%) com doença indiferenciada. O fator reumatoide foi positivo em 10 (13,9%) e o FAN em 14 (19,4%). Uveíte crônica foi encontrada em quatro (5,6%) crianças, todas do sexo feminino (p=0,05), com doença iniciada antes dos quatro anos de idade (p=0,03) e com FAN positivo (p < 0,001). Conclusão: sabe-se que há diferenças na prevalência e na distribuição dos subtipos de AIJ dependendo da origem da população. Os dados analisados neste estudo, o primeiro do gênero em nosso país, indicaram importantes diferenças entre os diversos grupos geográficos/étnicos acometidos pela AIJ, sugerindo a influência de fatores genéticos, associados ou não a fatores ambientais, que deverão ser estudados e confirmados posteriormente, na expressão da AIJ.


The term Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) describes an arthritis clinically heterogeneous group of over six week?s duration, unknown causes and beginning up to 16 years old. Objective: to describe the clinic profile of a patients? group with JIA diagnosis. Methods: the records of 72 individuals were reviewed with the aim of classifying them according to the ILAR proposed criteria. The collected data were compared with the literature. Results: there was 37 male children (51,4%) and 35 female, with the mean age of 164,5 months; 23 (31,9%) were classified as systemic, 25 (34,7%) as oligoarticular, three (4,2%) as polyarticular positive rheumatoid factor, 13 (18,1%) polyarticular negative rheumatoid factor, three (4,2%) psoriatic arthritis, four (5,6%) with arthritis associated to enthesitis and one (1,4%) with indifferenced disease. The rheumatoid factor was positive in 10 (13,9%) and the FAN in 14 (19,4%). Chronic uveitis was found in four (5,6%) children, all female (p=0,05), with the disease started before four years old (p=0,03) and with positive FAN (p < 0,001). Conclusion: it is known that there are differences in the prevalence and distribution of the JIA subtypes depending on the population origins. The data analyzed in this study, the first of the kind in our country, indicate relevant differences between the several geographic / ethnical groups affected by the JIA, suggesting the influence of docugenetic factors, whether associated or not to environmental factors, which must be further studied and confirmed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Arthritis, Juvenile/epidemiology , Brazil , Uveitis
10.
Psicol. estud ; 13(4): 827-835, out.-dez. 2008. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-509544

ABSTRACT

In this study knowledge and perceptions of parents and/or responsibles and of their HIV infected children and adolescents in a national health clinic of pediatric Aids were investigated. Observation techniques and semi-structured interviews were used before the installation of a playroom to investigate: the discovery of the HIV infection by the family, their social conditions, access to prevention and treatment and their perception of the disease. Results show that a significant number of relatives interviewed (n=28) realized that they were also HIV-carriers when their children's health deteriorated (14 or 50.0 percent); the death of the spouse occurred (6 or 21.4 percent) and by the symptoms of the disease in themselves (8 or 28.6 percent). Among the 32 children interviewed, 28 (87.5 percent) were not aware of their diagnosis and 18 (56.3 percent) were not enroled into school. Out of the 14 different schools frequented by 14 (43.8 percent) children, only 7 (50 percent) of these institutions knew about the children's diagnosis. Analysis of drawings and general playroom activities indicate that the playroom is a promising environment for the promotion of health information and continued dialog, stimulating adhesion to treatmet.


Este trabalho objetivou estudar os conhecimentos e percepções de pais/responsáveis e de suas crianças e adolescentes de um ambulatório de Aids pediátrica. Foi investigado: A descoberta do vírus pela família; as condições sociais, o acesso à prevenção e tratamento e a percepção da doença. Foram realizadas observações participantes e entrevistas semi-estruturadas, previamente à implantação de uma brinquedoteca. Os resultados revelam que 14 (50 por cento) dos familiares entrevistados (n=28) toma consciência de que são portadores do HIV através do adoecimento das crianças, 6 (21,4 por cento) pela morte de um dos cônjuges e 8 (28,6 por cento) pelos sintomas da doença deles próprios. Das crianças entrevistadas (n=32), 28 (87,5 por cento) não tinham conhecimento do diagnóstico, 18 (56,3 por cento) não freqüentavam escola. Das 14 (43,8 por cento), crianças escolarizadas em 14 diferentes instituições, 7 das escolhas (50 por cento) não tinham conhecimento do diagnóstico da criança. A análise das representações gráficas e atividades gerais na brinquetodeca indicam o seu potencial enquanto ambiente promissor para intervenção terapêutica, promoção do diálogo, podendo tornar-se estímulo à adesão ao tratamento.


Este trabajo apuntó a estudiar los conocimientos y percepciones de los padres/cuidadores y de sus niños y adolescentes en un dispensario de sida pediátrico. Se investigaron: la descubierta del virus por la familia; las condiciones sociales; el acceso a la prevención, tratamiento y la percepción de la enfermedad. Los resultados muestran que el 14-50 por ciento de los familiares (n=28) descubre que son portadores del VIH a través de la enfermedad de los niños; el 6-21,4 por ciento por la muerte de uno de los cónyuges y el 8-28,6 por ciento por la enfermedad de los mismos. De los niños (n=32), 28 (87,5 por ciento) no tenían conocimiento de la diagnosis, 18 (56,3 por ciento) no frecuentaban la escuela. De los 14 (43,8 por ciento) que lo hacían, en diferentes escuelas, 7 (50 por ciento) de las instituiciones no conocían su diagnosis. El análisis de las representaciones gráficas y actividades en la ludoteca permite caracterizarla como un ambiente prometedor a la intervención terapéutica, al diálogo y a la adherencia al tratamiento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Health Education , Play and Playthings , Child
11.
Cad. saúde pública ; 24(3): 513-524, mar. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476584

ABSTRACT

Os dados provenientes de estudos longitudinais se caracterizam pela seqüência de duas ou mais observações em cada indivíduo. Nos estudos de coorte, esses dados geralmente apresentam estrutura desbalanceada. Uma casuística que envolve a avaliação longitudinal de crescimento de lactentes nascidos de mães infectadas pelo HIV foi acompanhada no ambulatório de AIDS pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, Brasil. O objetivo deste estudo é demonstrar a aplicação do modelo linear misto na análise de dados longitudinais desbalanceados provenientes dessa coorte. Os resultados mostram que, aos seis meses de idade, os meninos eram, em média, 1,8cm maiores que as meninas e as crianças sororrevertoras eram, em média, 2,9cm maiores que as infectadas. Aos 12 meses, a diferença na altura entre meninos e meninas passou a ser, em média, de 2,4cm enquanto a diferença entre infectados e sororrevertores passou a ser, em média, de 3,5cm. Além de descrever o comportamento longitudinal do crescimento, o modelo também permite estimar a velocidade de crescimento das crianças por sexo e grupo.


A longitudinal data set is characterized by a time sequence of two or more observations from each individual. In cohort studies, these data are usually not balanced. A data set related to longitudinal height measurements in children of HIV-infected mothers was recorded at the university hospital of the Federal University in Minas Gerais, Brazil. The objective was to assess the application of the mixed effect model to this unbalanced data set. At six months of age, on average boys were 1.8cm taller than girls, and seroreverter infants were 2.9cm taller than their HIV+ peers. At 12 months of age, on average boys were 2.4cm taller than girls and seroreverter children were 3.5cm taller than HIV+ ones. In addition to describing longitudinal height behavior, this model also includes the growth rate estimation for this infant population by gender and group.


Subject(s)
Humans , Infant , Anthropometry , Child Development , Infectious Disease Transmission, Vertical , HIV Infections/transmission , Maternal Exposure , Brazil , Likelihood Functions , Linear Models , Longitudinal Studies , Risk Factors
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(5): 260-266, maio 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464664

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar a morbidade de puérperas portadoras e não-portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo prospectivo, controlado, realizado entre julho de 2001 e setembro de 2003, com inclusão na ocasião do parto de pacientes portadoras e não-portadoras do HIV. A morbidade foi dividida em menor (sangramento pós-parto aumentado, febre e endometrite) e maior (hemotransfusão, alterações profundas da ferida operatória e necessidade de intervenção cirúrgica), e foi avaliada quanto à presença ou não de infecção pelo HIV e o tipo de parto. Foram avaliadas 205 puérperas: 82 portadoras do HIV (grupo HIV-casos) e 123 não-portadoras. As variáveis contínuas foram analisadas pelo teste t de Student, e as categóricas pelos testes do chi2 e exato de Fisher, por meio do software Epi-Info 2000 (CDC, Atlanta). RESULTADOS: ocorreu morbidade puerperal em 18 pacientes do grupo HIV-casos (22 por cento) e 17 do grupo-controle (14 por cento), com predomínio das variáveis de morbidade menor, sem diferença significativa entre os grupos, exceto pelo risco mais alto de endometrite no grupo HIV-casos (RR=1,05; IC a 95 por cento:1,01-1,1). Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto aos tipos de parto. Houve somente duas ocorrências de morbidade maior: hemotransfusão e fasciite necrotizante. CONCLUSÕES: puérperas portadoras do HIV apresentam morbidade semelhante à das puérperas não-portadoras do vírus, apesar da predominância de morbidade menor e do risco aumentado de endometrite no grupo portador do vírus. O acompanhamento clínico no puerpério imediato é estratégico para a identificação precoce da morbidade materna.


PURPOSE: to evaluate puerperal morbidity in HIV-infected and HIV non-infected puerperal women. METHODS: longitudinal and controlled study performed from July 2001 to September 2003, in 205 pregnant women admitted for birth delivery at Odete Valadares Maternity, divided in two groups: HIV-infected women (82) and HIV non-infected women (123). Postpartum morbidity evaluation was performed from birth delivery up to 15 days postpartum. Morbidity was categorized as minor (postpartum hemorrhage, fever and endometritis) or major (blood transfusion, deep alterations of the surgical wound and indication for surgical intervention), and was evaluated both according to the presence or absence of HIV infection and the mode of delivery. Continuous variables were analyzed by the Students t-test, and categorical variables were analyzed by chi2 and Fishers exact test using Epi-Info 2000 (CDC, Atlanta). RESULTS: puerperal morbidity was observed in 18 patients from the HIV group (22 percent) and in 17 patients from the control group (14 percent) with predominance of minor morbidity, without statistical significance, except for an increased risk of endometritis in the HIV group (RR=1.05; CI 95 percent:1.01-1.10). No significant difference was observed concerning the mode of delivery between the two groups. There were only two major morbidities: blood transfusion and necrotizing fasciitis. CONCLUSIONS: HIV-infected and non-infected puerperal women have a similar morbidity, despite the lower morbidity in the HIV non-infected group and the increased risk of endometritis in the HIV group. Clinical puerperium follow-up is a strategic control tool for an early identification of maternal morbidity.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Case-Control Studies , Cesarean Section , Endometritis , Puerperal Infection/epidemiology , HIV Infections/transmission , Postpartum Period
13.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 6(3): 329-334, jul.-set. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447328

ABSTRACT

OBJETIVOS: identificar gestantes infectadas pelo HIV em centro de referência e investigar características refe-rentes à infecção e paridade. MÉTODOS: estudo transversal, que abrangeu toda a população de gestantes infectadas pelo HIV assistidas no Pré-Natal de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2004. Foram coletados dados demográficos, epidemiologia da infecção pelo HIV e história obstétrica. Para análise estatística foi utilizado o SPSS 12.0. RESULTADOS: foram identificadas 85 mulheres com média de idade de 29,1 anos e 90 gestações. Em 55 gestações (61,1 por cento), as mulheres tinham conhecimento prévio da infecção. Sessenta e quatro (71,1 por cento) informavam união estável. Provavelmente, todas adquiriram o HIV em relações heterossexuais. Cinqüenta e quatro (60 por cento) tiveram o diagnóstico durante alguma gravidez. A média global de gestações foi 3,5, sendo 1,71 após o diagnóstico. Pacientes com diagnóstico prévio apresentaram maior média de gestações, em relação àquelas com diagnóstico na gestação estudada (p = 0,002). Oitenta e seis gestantes usaram anti-retroviral, sendo 56,7 por cento por indicação terapêutica. Não foram verificados casos de transmissão vertical. CONCLUSÕES: novas gestações em mulheres infectadas pelo HIV não são raras, apesar dos recursos de contracepção oferecidos. Assim, outras investigações são necessárias para a identificar suas dificuldades não abordadas durante a assistência médica de rotina.


OBJECTIVES: identify HIV infected pregnant women in a referral center and investigate characteristics related to infection and parity. METHODS: a cross-sectional study comprising all HIV infected women treated at the High Risk Prenatal Care in the Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, in 2004. Demographic data, HIV epidemiology infection and obstetrical history were collected. For statistical analysis SPSS 12.0 was used. RESULTS: eighty five women median aged 29.1 and 90 pregnancies were followed-up. In 55 pregnancies (61.1 percent) women had prior information of the infection. Sixty four (71.1 percent) informed they lived together. Probably they all acquired HIV in heterosexual relations. Fifty four (60 percent) were diagnosed during one of the pregnancies. The global pregnancies median was 3.5, and 1.71 following diagnosis. Patients with prior diagnosis had a higher pregnancy median as compared to those who were diagnosed during their pregnancies (p = 0.002). Eighty six pregnant women made use of anti-retroviral medication, 56.7 percent through therapeutic indication. No vertical transmission cases were determined. CONCLUSIONS: new pregnancies in HIV infected women are not rare notwithstanding contraceptive resources offered. Therefore, further investigations are necessary to identify what difficulties not previously approached they have during routine medical assistance.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anti-Retroviral Agents , HIV , Infectious Disease Transmission, Vertical , HIV Infections/diagnosis , Pregnant Women , Prenatal Care , Cross-Sectional Studies
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 683-690, nov. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-432939

ABSTRACT

Objetivos: avaliar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e os fatores de risco associados à infecção perinatal. Métodos: estudo descritivo de 170 gestantes infectadas pelo HIV e seus 188 recém-nascidos, admitidas na Maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG, no período de junho de 1994 a setembro de 2004. Foram analisados as características demográficas, o perfil sorológico e a via de parto das gestantes, assim como os resultados perinatais. As crianças foram acompanhadas por período de 18 meses após o nascimento. Os dados foram armazenados e analisados no Epi-Info, Versão 6.0. Estabeleceu-se intervalo de confiança a 95% (p<0,05). Resultados: o diagnóstico da infecção pelo HIV foi confirmado durante a gestação em 84 (45,4%) pacientes. A carga viral era inferior a 1000 cópias/mL em 60,4% das pacientes. O esquema predominante de uso dos anti-retrovirais foi a terapia tríplice (65,5 % ). Foi alta a taxa de cesariana: 79,5 %. A taxa de prematuridade foi 18,2%. Entre os 188 recém-natos houve 184 (97,8%) nativivos e quatro (2,2%) mortes perinatais. Dos nascidos vivos, 97,8% receberam zidovudina após o nascimento. A taxa global de transmissão matemo-fetal global foi 3,8%. As taxas de transmissão vertical do vírus, por período, foram: 60%, até 1996; 28%, entre 1996e 1998; 0,68%, entre 1999 e 2004. Não foram encontrados fatores de risco significativamente associados à infecção perinatal pelo HIV, devido ao pequeno número de recém-nascidos infectados (n=6). Conclusão: houve grande redução da transmissão vertical do HIV no período analisado. A taxa atual de transmissão é zero, confirmando que, adotando-se medidas adequadas, pode-se prevenir a transmissão perinatal do vírus.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , HIV Infections , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Outcome , Pregnancy, High-Risk
15.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(4): 216-221, out.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-575135

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliação antropométrica longitudinal no primeiro ano de vida de lactentes expostos verticalmente ao HIV. Curvas de crescimento são comparadas para avaliar se o comprometimento pôndero-estatural é evento precoce em crianças HIV-infectadas. Métodos: Lactentes HIV-expostos, nascidos a termo, admitidos até três meses de idade no Ambulatório de Aids Pediátrica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, foram incluídos no estudo de janeiro/98 a junho/2000. O acompanhamento desses lactentes foi realizado com medidas seriadas de peso e altura, obtidas mensalmente nos primeiros seis meses de vida e, trimestralmente, no segundo semestre. Foram comparados entre infectados e sororrevertores índices de escore Z para peso-idade, altura-idade e peso-altura, tendo como referência curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Resultados: Dos 119 lactentes expostos verticalmente ao HIV admitidos no estudo, 12 eram infectados e 107 sororrevertores, (taxa de transmissão: 10,1%, IC95%: 5.3 - 17). A média de consultas/paciente dos lactentes HIV-infectados e sororrevertores foi de 7,1 e 7,8 respectivamente. Ao nascimento não foi observada diferença no peso e na altura entre crianças HIV-infectadas e sororrevertoras. Nos índices peso-idade e altura-idade, ocorreu diferença a partir de três meses de idade entre os infectados, comparados aos sororrevertores. A média de escores Z de peso-altura foi semelhante entre os dois grupos durante o período do estudo. Conclusão: Lactentes HIV-infectados apresentam déficit pôndero-estatural precoce, sendo a alteração do crescimento um indicador clínico sensível da infecção pelo vírus.


This study aimed to assess the growth of HIV-exposed infants during the first 12 months of life and to determine whether growth impairment was an early indicator of HIV infection in Brazilian children. Methods: HIV-exposed term infants admitted at the Pediatric AIDS Referral Center of Universidade Federal de Minas Gerais with less than three months of age were included, between January/98 to June/00 and followed with monthly weight and height evaluations, until 6 months of age, and every 3 months thereafter. Weight-for-age (WA), height-for-age (HA) and weight-for-height (WH) Z scores were calculated using World Health Organization growth reference data, for infected and seroreverter infants. Results: 119 infants were enrolled, 12 infected and 107 seroreverters (transmission: 10.7%; CI 5% = 5.3-17). The mean number of clinical visits was 7.1 and 7.8 for infected and serorreverters, respectively. Infants from the two groups had similar length and Weight at birth. Compared to seroreverters, infected infants presented significantly lower WAZ and HAZ beginning at three months of age. WHZ was similar in the two groups. Conclusions: Growth impairment is an early event and a useful clinical marker of infection in HIV-exposed infants.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , HIV Seropositivity/diagnosis , Infectious Disease Transmission, Vertical/statistics & numerical data , Anthropometry , Retrospective Studies
16.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 24(1): 22-32, jan.-fev. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-325400

ABSTRACT

Objetivo: Este estudo transversal controlado teve como objetivo determinar, em uma amostra da populaçäo de crianças e adolescentes da regiäo metropolitana de Belo Horizonte com asma brônquica e/ou rinite alérgica e em controles, a freqüência com que a reatividade cutânea a estes aeroalérgenos esteve presente nos doisgrupos. Métodos: Avaliou-se 227 crianças e adolescentes com idade entre três e 19 anos (150 casos e 77 controles) através da aplicaçäo de questionário padronizado, do teste cutâneo por puntura a diferentes aeroalérgenos e do exame físico. Considerou-se positivo o teste cuja pápula do alérgeno testado foi, no mínimo, 3mm maior do que aquela produzida pelo controle negativo. Dosou-se também, no soro de 98 pacientes (67 casos e 31 controles). IgE específica para antígenos (RAST) de Blomia tropicalis (Bt) e Dermatophagoides pteronyssinus (Dp). Resultados: A positividade cutânea, pelo menos um alérgeno, esteve presente em 90 por cento dos casos e em 35 por cento dos controles (p=0,00). Respectivamente entre casos e controles, a positividade cutânea aos aeroalérgenos testados foi: Dp, 78,7 por cento e 11,3 por cento; Dermatophagoides farinae (Df), 74,0 por cento e 9,1 por cento; Bt, 64,0 por cento e 13,0 por cento; Lepidoglyphus destructor (Ld), 36,0 por cento e 6,5 por cento; Euroglyphus maynei (Em), 47,3 por cento e 9,1 por cento; Tyrophagus putrescentiae (Tp), 31,3 por cento e 7,8 por cento; Glycyphagus domesticus (Gd), 23,3 por cento e 5,2 por cento; Periplaneta americana (Pa), 40,0 por cento e 16,9 por cento; Alternaria/ Hormodendrum (AH), 17,3 por cento e 2,6 por cento; epitélio de gato, 18,0 por cento e 3,9 por cento; epitélio de cäo, 12,7 por cento e 9,1 por cento. Excetuando-se este último (p=0,561), em todos os outros antígenos verificou-se diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (p<0,001). Os três primeiros alérgenos provocaram os maiores percentuais de positividade, sugerindo serem estas espécies de ácaros os alérgenos mais prevalentes e relevantes à patogenia das doenças alérgicas respiratórias nesta populaçäo. Considera-se a possibilidade de ter ocorrido reatividade cruzada principalmente entre os dois primeiros alérgenos. Observou-se a ocorrência de indivíduos monossensibilizados a Bt e Pa. Pela primeira vez, documentou-se sensibilizaçäo a antígenos de Ld, Em e Tp em uma amostra da populaçäo atópica de Belo Horizonte. Demonstrou-se correlaçäo positiva entre a dosagem de IgE específica...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Mites/parasitology , Asthma , Hypersensitivity, Immediate , Immunoglobulin E , In Vitro Techniques , Rhinitis , Skin Tests/classification , Skin Tests , Prevalence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL